Adorando sampa...

Eu já falei várias vezes sobre o meu amor por São Paulo... eu sou a típica paulistana... falo com sotoque "iendo" forte, ando na garoa reclamando, mas sou incapaz de abrir o guarda-chuva, afinal é só uma garoa... Reclamo do trânsito, vivo atrasada e mesmo que não tenha trânsito... em São Paulo isto explica quase tudo. Também tenho a característica mais forte de todo paulistano típico: sair da cidade. Mas não faço idéia quando e de preferência que seja perto, afinal sou viciada em monóxido de caborno... cheiro desde quando eu nasci. São Paulo é uma cidade judiada... de doer muito. Consegue ser incrivelmente maltratada, humilhada e feia. Tudo que é tipo de absurdo acontece aqui... Mas, fazer o quê??? Gostaria muito de ter todas as respostas possíveis e não me sentir tão embaraçada ao falar que gosto deste lugar... muita gente olha e pergunta "por que? aqui é uma merda"... Mas hoje, num dia de sol típico de inverno.... ou seja azulado, com um forte vermelho... fui ao centro da cidade almoçar num restaurante natural, muito bom chamado Nutrisom... Parei o carro do perto do viaduto Maria Paula, fui andando... Vendo os prédios e percebi como tudo ficou muito diferente com a tal da lei da "cidade-limpa" que milagrosamente pegou e fez a gente conhecer um pouco mais sobre arquitetura e conforto visual. Depois do almoço ainda fui tomar café no boulevard da Rua Avanhadava... como ficou bonito, ainda não tinha visto. Simpático, simples... Um dia na cidade, um pouco de contato... um pequeno sopro de esperança... Ah quase esqueci que ontem também foi dia de típico programa paulistano: feijoada... no São Cristovão, com amigos queridos e conversa boba...

Comentários

Fernando disse…
Antes eu tinha asco de andar em São Paulo. Sujo, fedido. Haviam sempre os lugares mais vips, mas era uma realidade que não traduzia o geral...
Percebi, num dia daqueles, onde não temos o que pensar e aí geralmente vêem as grandes reflexões da vida, que tudo é um processo no qual, cada um, tem seu tempo. Uma situação, uma fase na vida eterna em que temos que passar por certas condições.
Daí, numa hora de bom humor, tudo fica belo e explicável. A sujeira da parede toma um ar típico e único de vida e experiência. O trânsito traduz objetivo e compromisso, o ar, luta.
Uma consequência pela qual se apegar e tentar melhorar.

"
Three little birds, sat on my window
And they told me I don't need to worry.
Summer came like cinnamon ,so sweet,
Little girls double-dutch on the concrete.

Maybe sometimes,
We’ve got it wrong, but it's alright.
The more things seem to change,
the more they stay the same.
Oh, don't you hesitate.

Girl, put your records on,
tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.
Sapphire and faded jeans,
I hope you get your dreams.
Just go ahead, let your hair down.
You're gonna find yourself somewhere, somehow...
"
Anônimo disse…
Apesar de ter nascido na Bahia, amo São Paulo bem mais que qualquer outra cidade.
Bjs.
Tita, gosto muito de São Paulo...mas fim de semana na praia é bem melhor...estou esperando vc e Belinha irem comigo ! beijosssss
Anônimo disse…
Adoro essa grande e desordenada metropole. Me sinto em casa aqui. Gosto de passar entre rostos desconhecidos nas ruas, da energia descontrolada que rola por aqui. Dificil mesmo explicar isso...
Anônimo disse…
Uma vergonha , mas tenho que confessar, a unica vez que fui a Sao Paulo, foi naquela ocasiao em 2000 , quando vc foi nos buscar no aeroporto antes de embarcar pros EUA;Conheco tanta gente boa que gosta TANTO de Sao Paulo,que fica sempre essa vontade de conhecer e curtir essa "Pauliceia Desvairada".
Beijos

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