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O Navio de Teseu

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Um livro que salta das páginas, literalmente. A primeira vez que peguei nas mãos “O Navio de Teseu” estava em um jantar na casa da minha querida amiga, Ilka. Ela me mostrou como se faz com as coisas raras e fascinantes. E eu lutei muito contra a vontade que me deu de sair correndo e ir até a livraria mais próxima para ter o meu próprio exemplar (caso alguém sinta a mesma coisa, o aeroporto é o lugar de livrarias sempre abertas – fica a dica para os alucinados). Me contive. Assim como tive que me conter sem ter tempo para poder lê-lo. Mas agora consegui. E é um desses livros que te atravessam, ficam na sua cabeça, alma e coração. O projeto gráfico é maravilhoso. Com aparência de uma edição antiga, publicada em 1949, é um típico livro de biblioteca: todo consultado, anotado, manuseado, que vem dentro de uma caixa selada de S. (só lendo para entender o S) . A lombada está gasta e as páginas amareladas, rabiscada com comentários. Além disso, entre as folhas há cartas, cartões-postais