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Mostrando postagens de agosto, 2016

Precisamos falar sobre a não-ficção

Vamos imaginar que o audiovisual seja dividido em castas. A mais elevada de todas é o cinema. Logo abaixo, ocupando lugar que poderia ser dos sacerdotes, está o documentário. Embaixo, mas não menos pura, está a televisão quando ela faz dramaturgia, jornalismo não-sensacionalista e o esporte. Aqui também transita a casta da publicidade, algo equivalente ao lugar ocupado pelos banqueiros em outros mundos.  E aí abaixo de tudo isso, equivalente aos parias e intocáveis, está uma casta ruidosa, espalhafatosa, sentimental, chorona, que adora piadas de duplo sentido e torta na cara, fofoqueira, desorganizada, cafona, que não dispensa um glitter e um dourado, adora cozinhar, decoração e viagem...  É a televisão que faz não-ficção/humor. É aí nesse mundo de diversidades que se encontram os realities, os programas de auditório, variedades, entretenimentos, jornalismo sensacionalista, humorísticos de gosto duvidoso, talk-shows entre outros tipos de programas. Aí agora vamos imaginar que em u