Tem um silêncio comigo...
O grande problema dos amores platônicos é que eles são profundos silêncios. É o instante em que a sua respiração para diante da pessoa amada e não pode ir além do bom comportamento e da contenção. Nem adianta falar sobre ser mais ousado, arricar... O tipo de platonismo que falo é do tipo fato. Não é uma suposição... É triste.
Você não tem com quem dividir isto. Nem com vc mesmo. Além do sentimento ardente de realizar, que vem dos detalhes como a mão, a boca, o cabelo, o jeito de falar e ser, enfim todos os ingredientes desta coisa chamada amor, existe também o desejo mais do que ardente de esquecer isto. De fazer de conta que não é nada. E é assim que os silêncios vão se aculumando no seu pensamento e principalmente no seu coração... Como uma questão de sobrevivência você passa a preencher este vazio com que lhe resta: a música. E existe música para caralho (desculpe) o palavrão. Assim de estilo em estilo, com fone de ouvido, para ninguém nem sonhar com o que você está ouvindo, você vai criando sonhos na sua cabeça. Imaginando a oportunidade em que tudo poderia acontecer. E vc traça planos, argumentos e no fim deste longo pensamento, quase um devanio, a realidade lhe chama. O fim não vem... nem na sua cabeça. Em outros momentos vivi isto e resolvi arquitetar a situação para que ela acontecesse. Foram as piores coisas da minha vida... Não quero mais fazer isto. Por mais que doa, por mais que sinta saudade deste veneno-cor-rosa, vou apostar desta vez... no acaso... senão for, não foi, se foi... o que será? Porque também corre-se do amor platônico se realizar e você perceber que ele é mais bonito na ficção... Ou seja, quem vem primeiro o ovo ou a galinha?? Não sei responder... nunca saberemos... se vale realizar ou contar com o alinhamento dos planetas em favor de um sentimento que independente de qualquer coisa, iluminou meu coração...
Você não tem com quem dividir isto. Nem com vc mesmo. Além do sentimento ardente de realizar, que vem dos detalhes como a mão, a boca, o cabelo, o jeito de falar e ser, enfim todos os ingredientes desta coisa chamada amor, existe também o desejo mais do que ardente de esquecer isto. De fazer de conta que não é nada. E é assim que os silêncios vão se aculumando no seu pensamento e principalmente no seu coração... Como uma questão de sobrevivência você passa a preencher este vazio com que lhe resta: a música. E existe música para caralho (desculpe) o palavrão. Assim de estilo em estilo, com fone de ouvido, para ninguém nem sonhar com o que você está ouvindo, você vai criando sonhos na sua cabeça. Imaginando a oportunidade em que tudo poderia acontecer. E vc traça planos, argumentos e no fim deste longo pensamento, quase um devanio, a realidade lhe chama. O fim não vem... nem na sua cabeça. Em outros momentos vivi isto e resolvi arquitetar a situação para que ela acontecesse. Foram as piores coisas da minha vida... Não quero mais fazer isto. Por mais que doa, por mais que sinta saudade deste veneno-cor-rosa, vou apostar desta vez... no acaso... senão for, não foi, se foi... o que será? Porque também corre-se do amor platônico se realizar e você perceber que ele é mais bonito na ficção... Ou seja, quem vem primeiro o ovo ou a galinha?? Não sei responder... nunca saberemos... se vale realizar ou contar com o alinhamento dos planetas em favor de um sentimento que independente de qualquer coisa, iluminou meu coração...
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A fuga não!